Enchente de 2000.
O ano de 2000 sem duvidas é uma ano inesquecível na vida de muitos pousoalegrensens. Aproximando-se da meia noite do dia 31 de dezembro de 1999, começa uma chuva como outra qualquer, frustrando a virada de ano de muitos que saíram as ruas para assistir a queima de fogos, que falharam, salvando apenas alguns estouros. Não passava na mente de ninguém que aquela chuva causaria uma calamidade na cidade de Pouso Alegre, trazendo muitas tristezas. A chuva não cessou por 3 dias, o bairro São Geraldo foi o primeiro a inundar, em seguida o bairro faisqueira, shangrilá, algumas cidades da região já estavam em estado critico como Itajubá, Santa Rita do Sapucaí.
Até aquele ano, nunca houve uma enchente tão grande, houve momento em que a cidade se dividiu em duas, deixando pessoas ilhadas, pois as águas do Mandú encobriram as Montes da Av Pref. Olavo Gomes de Oliveira e também a ponte da Avenida Ayrton Senna. Diversas famílias foram desabrigadas, tiveram suas casas arrasadas, moveis perdidos, uma tristeza tomava conta de todos os moradores da cidade.
Os dias foram passando e as águas foram baixando, deixando um rastro de sujeiras sem precedentes, os moradores amontoavam seu moveis danificados em frente das casas, em todos os lugares só se via barro, um mal cheiro pairava no ar, parecia que Pouso Alegre fora destruída por um ataque militar.
Apesar de toda tristeza naqueles dias, o espírito de solidariedade tomou conta dos pousoalegrenses, mesmo aqueles que tiveram a casa invadida pelas águas, trabalhavam nas suas casas e ajudava os visinhos. Apesar da grande tristeza aquele fato mudou a vida de muitos em Pouso Alegre.
Autor: Thiago C. Soares
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